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Economista comenta sobre os seguidos aumentos no gás de cozinha

 


Os sucessivos aumentos do gás de cozinha chegam a preocupar os consumidores e empresas, visto que, os impactos ocorrem em todo território nacional e atinge o quantitativo da população e, em especial, pesa muito no bolso daqueles de menor renda, que no Brasil é uma grande maioria.

Durante o ano de 2021, foram várias as alterações, e agora em setembro após mais um aumento o seu preço vai estar em torno de 105,00 em média.

É claro que todo mundo tem interesse em saber o porquê o aumento tem acontecido com tanta frequência.

Muitas causas são apontadas, dentre elas podemos citar a valorização do preço do barril de petróleo no mercado internacional e, como ele é insumo do gás de cozinha, o impacto é sentido na precificação do botijão.

No mesmo sentido é bom lembrar que o dólar está valorizado, frente ao real desvalorizado e este fato influencia o elevado preço do gás em moeda brasileira. 

Uma outra causa, que motivou o último aumento, foi diferente, pois o reajuste não partiu da Petrobras e a justificativa apresentada, tem relação com o dissídio coletivo da categoria, ou seja, para cobrir o reajuste salarial dos funcionários, as próprias distribuidoras aumentaram os preços.

As principais dificuldades geradas podem ser sentidas na pele, ou melhor, no bolso. A inflação, no geral, reduz o poder aquisitivo do trabalhador, o obrigando a fazer cortes nos seus gastos para faze-los caber dentro do dinheiro que ganha.

No caso especifico do gás de cozinha, vale lembrar, que ele é componente importante para quem trabalha com a oferta de alimentação fora do lar: restaurantes, lanchonetes, marmiteria, casas de bolo, panificadoras, bem como, a preocupação é extensiva aos empreendedores caseiros.

Será que vamos ter que voltar aos fogões de lenha?



Por Roberta Trindade(Economista)

 

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