Bolsonaro renova concessões da Globo, Band e Record. Confira
O presidente Jair Bolsonaro editou nesta
terça-feira (20) um decreto que renova, por 15 anos, a contar de outubro de
2022, as concessões das outorgas de televisão, em tecnologia digital, da Rede
Globo (Globo Comunicação e Participações S.A.), nos municípios do Rio de
Janeiro, de São Paulo, de Brasília, de Belo Horizonte e do Recife. Também foram
renovadas, pelo mesmo período, as concessões da Rádio e Televisão Bandeirantes
de Minas Gerais Ltda., no município de Belo Horizonte, e da Rádio e Televisão
Record S.A., no município de São Paulo.
Segundo comunicado emitido pela Secretaria-Geral da Presidência da
República, as emissoras cumpriram uma série de requisitos e tanto a área
técnica quanto a Consultoria Jurídica do Ministério das Comunicações se
manifestaram favoravelmente às renovações de outorgas. Pela Constituição
Federal, cabe ao Poder Executivo analisar a concessão e renovação de outorgas
de radiodifusão, que depois são submetidas ao Congresso Nacional, que delibera
sobre os pedidos. A não renovação das outorgas dependem do voto de, no mínimo,
dois quintos dos parlamentares no Congresso Nacional (Senado e Câmara dos
Deputados), em votação nominal.
TVs
educativas
O presidente Jair Bolsonaro também editou mais oito decretos para tornar
sem efeito concessões para a exploração de serviço de televisão educativa,
porque as entidades requisitantes não apresentaram os documentos solicitados
para a formalização dos contratos. O governo federal não informou para quais
canais as outorgas deixaram de ser concedidas.
Conforme as informações constantes da documentação encaminhada pelo Ministério das Comunicações, as referidas entidades foram devidamente notificadas para apresentar a documentação necessária e tiveram a oportunidade de exercer o seu direito à ampla defesa e ao contraditório. Ficou assim demonstrado o desinteresse na assinatura dos contratos de concessão. Por esse motivo, é imperativa a desconstituição dos respectivos atos de outorga mediante a expedição de decretos para tornar sem efeito os decretos anteriores”, informou a Presidência da República.
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